Vivemos e vivenciamos mudanças que até então tornam-se necessárias para nosso crescimento e evolução espiritual, o homem não foi criado para ficar estagnado, parado no tempo.
Cada indivíduo, tem sua religião e professa sua fé de acordo naquilo que acredita, e cada um busca sua “verdade”, segundo o que mais lhe agrada, hoje, infelizmente, o ser vai a um lugar para ouvir aquilo que deseja e não o que precisa.
E nessa busca de encontrar este lugar “milagroso”, acaba por cair em armadilhas e torna-se presa fácil, acatam tudo que se é dito por lobos travestidos de cordeiros e quanto mais doentes espiritualmente falando, mais caem nas lábias destes “falsos profetas”.
O lugar que deveria ser usado para acalentar e procurar ajudar o irmão de caminho transformou-se em palcos, shows pirotécnicos, stand up, mega produções de músicas, caches caríssimos, egos inflados pelo estrelismo e o que considero o pior dos piores, usado também para fins políticos.
Triste saber que são poucos os lugares em que se usa o púlpito para o que se realmente foi proposto, levar a Palavra.
Aqui fico pensando, bom foi no tempo do nosso Mestre, que quando caminhava por esta terra o púlpito era a estrada que conduzia Ele, fazia do seu caminho seu palanque e assim levava a Palavra para toda a criatura, jamais fez uso de seu poder, vou assim colocar, que não fosse para o bem, a caridade e o amor ao próximo, foi realmente o nosso bom “Pastor”.
Hoje cada homem quer ser maior que o outro, pastor popstar, padre freestyle, espírita com conexão direta a hora que estalar os dedos e por aí vai.
Tempos modernos, muito poderia escrever aqui acerca do assunto, mas, passamos por momentos tão tensos que corremos o risco de ser “pego” em algumas destas leis doidas que andam aprovando no calar da noite.
Para fechar, vi um vídeo na internet, que uma igreja católica foi fechada e o lugar foi transformado num bar, o detalhe mais sórdido de tudo isso, deixaram o altar intacto.
O que nos resta então?
Continuar no árduo exercício da oração, e clamar ao Pai, assim como o Filho pendurado no madeiro clamou, que não nos tire do mundo, mas, nos livre do mau.
Graça e Paz...
Marcos Valério.