Qual a diferença afinal de uma coisa para outra?
O primeiro ponto a ser levantado é o fato de que Allan Kardec em nenhum momento trouxe para si como se estivesse construído ou criado uma nova religião e assim a batizando de kardecismo, a doutrina foi passada a ele pelos espíritos venerandos e, diga-se de passagem, não foi de uma hora para outra, dedicou-se dos 51 anos até seu desencarne com 64 ao trabalho incessante em codificar o Espiritismo, palavra esta que foi criada por Kardec, ou seja, um neologismo, e Espírita é quem ou o que é adepto do espiritismo.
Toda religião que admite a existência da alma e acreditam na influência deste mundo invisível que é o mundo espiritual, são espiritualistas, e assim, como temos religiões como a Umbanda e o Candomblé, nossos irmãos, por questões pessoais, não me cabe aqui o tom de questionamento, quando é perguntado qual a sua religião, respondem, espíritas, e assim quando alguém que estuda o espiritismo é perguntado sobre sua religião e responde ser espírita, há então você é do candomblé? Ou você é umbandista? Daí para desassociar o espiritismo com outras religiões espiritualistas usa-se o termo kardecismo, o que é incorreto.
O detalhe a ser levantado aqui é o fato de que esse termo cresce dentro das casas espíritas e isso trás, infelizmente, desconforto entre os membros, e até, divisões por parte daqueles que estudam a doutrina e os que se dizem conhecedores do espiritismo, o problema é maior quando seus dirigentes começam a usar o termo kardecismo abertamente em seus estudos públicos ajudando ainda mais a difundir este erro.
(A propósito sobre a frase acima que intitula este artigo foi dita pelo médium Divaldo Franco).
Muita paz e luz / Marcos Valério
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