“Nascer, morrer, renascer, ainda, e progredir sempre, tal é a lei”... “Fora da Caridade não há Salvação”... “Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da Humanidade” ... “Aqueles que passam a sua vida na abundância e na felicidade humana são espíritos frouxos que permanecem estacionários” ... “Se tornarmos a palavra milagre em sua acepção etimológica, no sentido de coisa admirável, teremos milagres incessantemente sob as vistas. Aspiramo-los no ar e calcamo-los aos pés, porque tudo então é milagre em a Natureza” ... Allan Kardec
“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”, o espiritismo é a minha verdade, algo que escolhi como filosofia, a razão e a emoção caminhando lado a lado e tendo a ciência e a religião como fundamentos em seu tríplice aspecto: ciência, filosofia e religião.

Eu sou Marcos Valério, casado, nascido em Pernambuco, ensino médio (incompleto) e profissional da construção civil (pedreiro).
Eu como trabalhador da Doutrina dos Espíritos quero através deste Blog levar até vocês uma análise dos fatos do nosso dia a dia, mas sempre à luz da Doutrina dos Espíritos.

Contatos - 21 97901-0217 - (WhatsApp)

Pesquisar este blog


sábado, 13 de junho de 2020

Marcos Valério / À Luz do Espiritismo - Sobre tolerância e conivência.

Sobre tolerância e conivência.
É, pois, um dever de todos os espíritas sinceros e devotados repudiarem e desaprovar abertamente, em seu nome, os abusos de todo gênero que pudessem comprometê-la (Doutrina Espírita), a fim de não lhes assumir a responsabilidade. Pactuar com os abusos seria acumpliciar-se com eles e fornecer armas aos adversários.
Allan Kardec, Revista Espírita, jun/1865 – Nova tática dos adversários do Espiritismo.
Se as imperfeições de uma pessoa só a ela prejudicam, nenhuma utilidade haverá em divulgá-las. Se, porém, podem acarretar prejuízo a terceiros, deve-se atender de preferência ao interesse do maior número. Segundo as circunstâncias, desmascarar a hipocrisia e a mentira pode constituir um dever, pois mais vale cair um homem do que virem muitos a serem suas vítimas. Em tal caso, deve-se pesar a soma das vantagens e dos inconvenientes.
São Luís (Paris, 1860). O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. X, item 21.
Fala-se muito em caridade, mas essa caridade mal compreendida torna-se ferramenta para desculpas para praticas de situações injustas ou abusivas predominando o silêncio e sob o pretexto da indulgência ou tolerância uma palavra franca e amiga deixa de ser proferida e uma oportunidade de esclarecimento e auxílio ao próximo é desperdiçada. A inação faz com que o curso dos acontecimentos gere resultados muitas vezes indesejáveis e todo aquele que teve a opção de corrigir ou alertar sobre os equívocos praticados, mas optou pela omissão, também é responsável pelas respectivas consequências. Neste ponto me enquadro.
O comprometimento do espírita é, portanto, não somente com seu próprio desenvolvimento espiritual, obtido pelo aprimoramento de seus aspectos morais e intelectuais, mas também para com a própria doutrina que afirma professar, uma vez que se torna exemplo e referência.
É fato que nas casas espíritas muito se vive esta situação e assim com o pretexto acima citado para não magoar este ou aquele irmão menos esclarecidos permite-se que as coisas sigam seu curso, mesmo sendo este curso o errado. Ao nos depararmos com algum tipo de incorreção conceitual ou prática destoante dos princípios espíritas, cabe a nós verificarmos a melhor maneira de colaborar com o esclarecimento e superação dos problemas gerados pela situação. Bom senso, coerência e caridade devem estar acima da rispidez e humilhação. Da mesma maneira, o silêncio não deve ser usado caso outras pessoas possam ser prejudicadas por informações que gerem confusão ou posturas inadequadas, sob o risco da tolerância se converter em conivência.
Muita paz e luz / Marcos Valério

Nenhum comentário:

Postar um comentário