O Natal para o Espírita representa a comemoração do aniversário de Jesus.
O dono da festa é o Mestre, quem deve receber os presentes e as homenagens é o aniversariante e não nós. O aniversariante tem os seus convidados que são os pobres, os deserdados, os coxos, os estropiados, os sofredores, etc...
Será que realmente somos convidados do Cristo nessa festa?
Qual o presente que deveremos lhe oferecer?
O que Ele gostaria de receber?
O Natal é um momento esperado para muitos como sendo uma taboa de salvação em que num piscar de olhos todos os problemas são resolvidos e tudo que era torto fica direito, digo isto em função que especificamente nesta época, comerciantes que amargam prejuízos em suas vendas procuram vender mais para terminar o ano no positivo, claro, pois que para muitos o natal é sinônimo de consumismo, comprar, comprar e comprar até estourar suas finanças, encher a mesa de comidas e bebida e aturar aquele e outro desafeto em função que é Natal.
Já que estou falando em visão espírita, a maioria de nós, mesmo espíritas, ainda vê o Natal como uma festa de consumo, reforçando o culto ao materialismo e a materialidade, trocando presentes entre si, quando, em verdade, não somos os homenageados, nem a festa é nossa...
O Natal e um momento de reflexão, de olhar para dentro de nós e indagar se estou realmente buscando absorver o verdadeiro sentido do Natal.
Então como devemos comemorar o Natal?
Então que possamos vivenciar o Natal como um momento único de busca por paz, harmonia, esperança, fé, e jamais esquecer que neste momento em que temos a oportunidade de estar com nossas famílias comendo, bebendo, trocando presentes, há aqueles que o Natal não passa de apenas mais um dia como outro qualquer.
Com uma prece, uma reflexão sobre os objetivos alcançados, com uma análise crítica interior onde possamos verificar se os compromissos assumidos antes do reencarne estão sendo cumpridos, porque o único e maior objetivo que temos na presente existência é de edificar em nós o Bem.
Muita paz e luz / Marcos Valério
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